Então vamos entender juntos como funciona esse índice da economia, que pouca gente realmente sabe o que é inflação?
Todos os preços de alimentos, produtos e serviços são diretamente influenciados por ela.
A inflação é um velho conhecido que assusta a vida dos brasileiros. Ela é utilizada para explicar o aumento dos preços dos produtos, aluguéis e salários, e também é a razão pela qual seu poder de compra às vezes diminui.
E é aí que vem a pergunta, o que é inflação?
Por que ela existe?
Ela é sempre um sinal ruim, ou também pode ser boa para a economia?
De uma forma mais simples, a inflação refere-se a um aumento geral ou permanente no preço de uma série de bens e serviços que são necessários para a vida diária das pessoas.
Em economia, todas essas categorias são chamadas de “cesta de produtos” e incluem: alimentação, moradia (habitação), vestuário, transporte, assistência médica (saúde), despesas pessoais, educação e comunicação.
Se a inflação mensal for de 0,3%, isso significa que o aumento médio dos preços dessas categorias no período também é de 0,3%.
Esse aumento de preço não é uniforme – dentro de cada categoria, alguns itens podem sofrer aumentos maiores e outros não.
O IPCA é calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas de:
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte;
Porto Alegre;
Curitiba;
Salvador;
Recife;
Fortaleza;
Belém;
Vitória;
Goiânia;
Campo Grande;
Rio Branco;
São Luís;
Aracaju e
Brasília.
Apesar de não ser calculado em todo o país, o IPCA é de abrangência nacional – ou seja, tem validade em todas as regiões e cidades do território nacional.
Qual é a causa da inflação?
Para entender o que é a inflação, é importante saber o que a causa. A inflação pode ser de curto prazo – aumentando em um mês – e de longo prazo – por exemplo, aumentando continuamente por um ano. Em cada um desses casos, as razões são diferentes.
Porém, é importante lembrar-se que estamos falando de movimentos cíclicos da economia, onde uma ação afeta outra. Nem sempre é possível isolar as causas da inflação.
segue logo abaixo a lista da Credverso com os motivos que costumam estar associados à inflação.
O que é inflação de curto prazo?
Aumento na demanda
Se o número de pessoas que precisam de um determinado item muito rapidamente, fica difícil fornecer a todos. Nesse caso, a demanda excede a oferta, ou seja, os preços tendem a causar inflação. Isso também pode acontecer com maior acesso ao crédito: com mais poder aquisitivo, as pessoas podem gastar mais (aumento da demanda agregada).
Aumento nos custos de produção
A inflação também pode ocorrer quando um produto ou serviço se torna mais caro para produzir. Se o preço for maior, a produção do item pode ser menor – reduzindo assim a oferta (ou quantidade disponível desse produto) ou aumentando o preço (para cobrir eventuais custos adicionais). Em ambos os casos existe inflação.
O que é inflação de longo prazo?
Emissão de papel-moeda
Algumas medidas governamentais também podem aumentar a taxa de inflação. Por exemplo, quando as despesas ultrapassam as arrecadações, você precisa “imprimir” mais dinheiro, ou seja, gastar mais dinheiro, para pagar as contas.
Este problema faz com que a oferta de dinheiro exceda a oferta de bens e serviços. Como resultado, o preço aumentará.
Diminuir a taxa de juros
Quando o governo baixa a Selic, principal referência da economia estabelecida pelo banco central, seus investimentos em poupança, renda fixa e títulos públicos rendem menos. Além disso, os empréstimos costumam ser mais baratos. Essa é uma das formas de aumentar o consumo e a produção. No longo prazo, isso leva ao aumento da demanda e pode levar a uma inflação mais alta.
O que é inflação afetando seu bolso?
Na prática, a inflação faz com que você perca dinheiro porque não consegue acompanhar o aumento dos preços.
A inflação muito alta também distorce os preços – e as pessoas têm dificuldade em acompanhar o que é barato ou o que é caro.
Por exemplo, em um cenário de hiperinflação, os preços aumentam diariamente. Isso significa que a moeda perde seu valor muito rapidamente todos os dias.
Como controlar o monstro da inflação?
O governo federal não tem controle total sobre a inflação, mas algumas das políticas que adota podem afetá-la.
Por exemplo: a taxa de câmbio Selic, fixada pelo banco central, é um meio de controle da inflação; Um aumento de impostos também eleva os preços, o que tende a reduzir a oferta de moeda na economia, afetando a demanda e, portanto, a inflação.
E por que a Selic tem tanto poder sobre o que é inflação?
Quando o nível Selic aumenta, o acesso ao dinheiro (empréstimo, crédito, financiamento…) diminui e os consumidores param de gastar mais. No longo prazo, essa estratégia controlará a inflação criando menos demanda e resultando em oferta mais barata.
Na prática, aumentar ou estabilizar a Selic é uma forma de evitar a inflação (IPCA).
Sob outra perspectiva, quando o Banco Central do Brasil quer estimular a economia, fazer circular dinheiro e, consequentemente, aumentar a inflação, a taxa Selic diminui.
A inflação é ruim e sempre nos fará mal?
Definitivamente Não. A inflação controlada é um sinal de que a economia está aquecendo e crescendo de forma saudável: por isso a inflação é necessária – e isso vale para todos os países.
O Brasil tem até uma meta de inflação anual para garantir a segurança econômica. Isso garante que a economia do Brasil continue crescendo e os preços sejam controlados.
A inflação controlada também oferece previsibilidade de longo prazo. Mas por que?
Isso significa que investidores e empresários podem apostar e investir com mais
tranquilidade no país, o que traz mais dinheiro para a economia – e perspectivas para os próximos meses ou anos.
Definições de hiperinflação:
A hiperinflação é o chamado movimento inflacionário “irracional” – ou seja, algo que continua acontecendo sem motivo aparente, criando um cenário de preços incontroláveis.
A inflação está em três dígitos e os preços sobem 50% em um mês. Nesse cenário, a moeda se desvaloriza rapidamente e os consumidores perdem cada vez mais poder de compra.
Na maioria das vezes, a falta de controle das contas públicas fará com que a economia atinja um estado de hiperinflação.
O Brasil já vivenciou arduamente a hiperinflação: entre as décadas de 1980 e 1990, os preços subiram descontroladamente e a inflação ultrapassou 80% ao mês. Os preços mudaram da noite para o dia e a escassez de produtos foi muito alta.
Só quem viveu sabe o que é inflação na prática e o quão complicado foi esse momento e quem não viveu precisa perguntar para os mais velhos o que foi esse momento crítico na história do Brasil.
Definições de deflação:
A deflação é o oposto da inflação e ocorre quando os preços caem em vez de subir.
Tem como principal objetivo aumentar a oferta de produtos e reduzir a demanda por compras.
Mas também pode ser resultado de uma desaceleração econômica, onde os consumidores tendem a consumir menos, forçando as empresas a baixarem seus preços.
Um aumento na oferta de um produto ou serviço também pode levar a uma deflação pontual.
Neste caso, esta não é uma preocupação para a economia – o problema surge quando um país enfrenta deflação prolongada por um longo período de tempo, de aproximadamente um ano.
Deflação é ruim para a economia?
Um dos reflexos da deflação é a falta de consumo: as pessoas sabem que o preço de tudo sempre tende a cair e adiam os gastos; as empresas não vendem e, portanto, não lucram. Isso desacelera a economia como um todo. A deflação é tão prejudicial quanto a inflação descontrolada.
Como a inflação atinge o crédito consignado
Mas afinal, como a inflação impacta nos valores de crédito do crédito consignado? Isso, você pode acompanhar aqui, neste artigo onde a gente explica tudo sobre o assunto.
Se você quiser se manter antenado sobre a economia e como ela afeta o seu dia a dia, além de também saber sobre a soluções de crédito acompanhe os artigos aqui na Credverso, que é a sua fonte segura e confiável aqui na internet.